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tg1's Introduction

TG1 - 5º semestre de BD

Professor da Disciplina: Giuliano Bertoti

TG

Aluno: José Nicodemos Maia Neto - 1460281423021 Orientador: nome

Título do TG: (título)

1. Introdução

Segundo FAYYAD (1996, p. 10), as maiorias das Empresas têm como dificuldade ter acesso às informações para tomada de decisão, fazendo assim que com o atraso de tal não se tenha tanta confiabilidade no produto final. A análise devido ao grande volume de dados torna-se uma atividade difícil e trabalhosa. Sendo assim, fica expressiva a necessidade de criar novas ferramentas ou técnicas que auxiliem automaticamente, de maneira eficaz, os seres humanos nesta atividade ou análise. Visando a confiabilidade e as necessidades do cliente, foi desenvolvido um software que, busca apresentar as informações Gerenciais de modo a facilitar a real tomada de decisão. Utilizando o X, como processo de transformação de fatos geradores em informações e tendo como foco principal a tomada de decisões por intermédio de relatórios Gerenciais, a Diretoria e Corpo Acionário terão em mãos total acolhimento de dados para assim determinar qual caminho deverão tomar. Desta forma, este trabalho de graduação tem como objetivo criar um sistema web onde, serão alimentados dados Administrativos, Contábeis, Compras, Financeiros, Fiscais, Logísticos, Operacionais e de Recursos Humanos, que serão alocados em um banco de dados MySQL e uma aplicação baseada em LARAVEL. O processo de transformação de dados em Relatórios Gerenciais será utilizado como foco principal para tomada de decisões.

1.1. Definição do problema

Ambientes corporativos são sistemas orgânicos e influenciáveis a diversos fatores, como: relacionamento, cliente, infraestrutura, meio ambiente, entre outros (CHIAVENATO, 2003). A pesquisa anual do PortalERP, um dos principais canais de informação sobre sistemas de gestão no país, realizada em janeiro de 2017 junto a mais de 4.000 empresas, catalogou os 60 sistemas gerenciais mais usados no país e constatou que as empresas brasileiras usam mais de 320 sistemas de gestão diferentes. O nicho de Pequenas empresas hoje utiliza meios de controles arcaicos como Excel, Word, e Livros Contábeis fazendo com que o resgate de informações para a tomada de decisões não seja fidedigno e sujeito a erros. Segundo PEREIRA & FONSECA (1997, p.241) “Os sistemas de informação são mecanismos de apoio à gestão, desenvolvidos com base na tecnologia da informação e como suporte da informática para atuar como condutores das informações que visam facilitar, agilizar e otimizar o processo decisório nas organizações”. Este tema problematiza-se a partir de uma necessidade de que, as Pequenas Empresas que estão presas a um sistema arcaico de informações, não tem capital para comprar ou alugar um software que supra suas necessidades de entrega de relatórios para tomada de decisões, ou seja, determinar qual caminho aquela empresa deve seguir para se manter competitiva.

1.2. Objetivo

Este trabalho tem por objetivo desenvolver um software que realizara relatórios gerenciais por intermédio da linguagem PHP visando simplificar a tomada de decisões.

2. Fundamentação

2.1 História da Contabilidade

No início do século XIX e teve como seu princípio a busca pelas doutrinas pelo objeto de estudo contábil. Foi nesta época que ensinamentos adversos ao comtismo, “considerada a primária Escola do pensamento contábil”, trouxe uma noção muito mais ampla da Ciência Contábil, a ciência a qual conhecemos agora. Com o surgimento das Escolas de Pensadores Contábil na qual se destacaram: Materialismo Substancial, Personalismo, Controlismo, Reditualismo, Aziendalismo, Patrimonizalismo. (e-book DOUTRINA CIENTÍFICA DA CONTABILIDADE, ACESSO EM 07/04/20).

No século XVII onde Pascal já teria inventado a calculadora, a Contabilidade ainda era confundida com a ciência da administração, e o patrimônio segundo os postulados jurídicos se definia como um direito. Nesta época a Contabilidade já era uma formação acadêmica nas Faculdades Italianas, recompensadas pelos seus estudos na área Contábil, Francesco Villa veio a se tornar Cadeira acadêmica e modificou os conceitos tradicionais de contabilidade, segundo os quais escrituração e guarda livros poderiam ser feitas por qualquer pessoa com um pouco de inteligência.

A tratativa Aziendalista trazia a premissa de que a Contabilidade é o elemento fundamental, de que a Contabilidade é mais do que um registro, é um instrumento básico de gestão. Entretanto a escola Europeia teve peso excessivo da teoria, sem demonstrações práticas, sem pesquisas fundamentais. A exploração teórica das contas e o uso exagerado das partidas dobradas, inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade necessária, principalmente, na Contabilidade Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar que a Contabilidade era uma ciência ao invés de dar vazão à pesquisa séria de campo e de grupo.

Assim ficou marcado o período científico, como a era do pensamento, importantíssimo para evolução histórica da contabilidade a partir de uma busca constante de se alçar a Contabilidade na direção de um objeto de estudo. As escolas dos pensamentos e suas doutrinas que vimos aqui, como ponto marcante desta época, tiveram grande expressão na resolução de questões cientificas da contabilidade. Época de grandes pensadores para grandes descobertas.

Após o período considerado romântico da contabilidade que foi a era científica, a contabilidade busca novas teorias e sua evolução cada vez mais exigente diante das necessidades começam a transparecer defeitos nas teorias oriundas da escola Europeias, fragilizada pela falta de pesquisas, preocupação demasiada pelas demonstrações que a contabilidade é ciência, uso exagerado das partidas dobradas e outros fatores.

2.1.1. Plano de Contas

Plano de Contas é o conjunto de contas criado pelo contador, para atender às necessidades de registro dos fatos administrativos, de forma a possibilitar a construção dos principais relatórios contábeis e atender a todos os usuários da informação contábil. SÁ (1988, p.15) define o plano de contas como sendo:

“...uma peça da técnica contábil que estabelece previamente a conduta a ser adotada na escrituração, através da exposição das contas em seus títulos, funções, funcionamento, grupamentos, análises, derivações, dilatações e reduções. É um conjunto de normas e intitulação de contas, previamente estabelecido, destinado a orientar os trabalhos da escrituração contábil...”.

Com isso, conclui-se que quando há a necessidade de elaborar um plano de contas, deve-se ter em mente que alguns quesitos importantes devem ser respeitados, como atender os objetivos e premissas do sistema de apuração em questão, possuindo uma classificação que parta dos grupos mais genéricos para os mais específicos, utilizando a terminologia que indique com clareza os recursos envolvidos, e além, é claro, ter flexibilidade suficiente para possíveis alterações futuras, para que os resultados gerados por esta ferramenta sejam reais e que demonstrem a verdade sobre o patrimônio das empresas.

2.1.2. DRE

A DRE é um demonstrativo contábil cuja finalidade é fornecer o resultado líquido de um exercício evidenciando o confronto das receitas, custos e despesas, é apurado através do princípio contábil do regime de competência onde “as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorreram, sempre simultaneamente quando se correlacionam, independente de recebimento ou pagamento” (CFC, 1993 p.7).

De acordo com IUDÍCIBUS (2004), Demonstração do Resultado do Exercício é o relatório que traz o resumo parametrizado das receitas e despesas de uma empresa em determinado período, é apresentado de uma forma em que as receitas subtraem as despesas gerando um lucro ou prejuízo. Para MARION (2009), a DRE é um demonstrativo contábil que gera informações relevantes através do confronto de despesas e receitas para a tomada de decisão, tendo como uma das principais funções confrontar todas as despesas realizadas, assim como as receitas que foram recebidas pela empresa no ano em questão. Sendo assim, se tornando uma forma de especificar todas as operações uma a uma, dentro dos grupos de contas patrimoniais a que pertencem.

Segundo MARION (2003, p. 127) “A DRE é extremamente relevante para avaliar desempenho da empresa e a eficiência dos gestores em obter resultado positivo. O lucro é o objetivo principal das empresas”

2.1.3. Relatórios Gerencias (Contabilidade de Custos)

De acordo com PADOVEZE (2015), as disponibilizações de informações contábeis a todos os usuários por meio dos relatórios gerenciais, são frutos do sistema de informação contábil e têm como finalidade, disponibilizar à administração da empresa dados adequados ao controle geral de suas operações e à tomada de decisões.

Compreende-se que os relatórios gerenciais são ferramentas para que o gestor tenha bases importantes para tomar decisões, além de construírem estratégias para os negócios, esses relatórios devem estar de acordo com a estrutura utilizada no plano de conta (PADOVEZE, 2015).

SANT’ANA (2014) compreende que a maior dificuldade para se obter um relatório gerencial é a transformação das informações contábeis em algo mais compreensível para os usuários, para que possam se tornar informações úteis. Um fator que pode afetar a geração da informação é a grande variação entre os dados e as informações, pois tanto no volume como a qualidade da informação, podem prejudicar o resultado que entidade almeja.

Principais Relatórios Gerenciais

Fonte: BRAGA (2012), CPC 26 (R1) (2011), PASSOS (2010), SOARES (2004), ADAPTADO PELO AUTOR (2020).

2.2. Banco de Dados

SILBERSCHATZ E KORTH (2006) definem um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) como uma coleção de dados inter-relacionados e também de programas utilitários que são utilizados para acesso e manipulação a estes dados. A principal função do SGBD é proporcionar um ambiente conveniente e eficiente para recuperação e armazenamento das informações.

2.3. Banco de Dados Relacionais

Banco de Dados (BD) é um conjunto integrado de dados que tem por objetivo atender as necessidades específicas de uma comunidade de usuários (SILBERSCHATZ et al. 1999). Sendo assim hoje o banco de dados é considerado o novo petróleo da atualidade. Segundo DATE (2004, p. 10), “Um banco de dados é uma coleção de dados persistentes, usada pelos sistemas de aplicação de uma determinada empresa”. Um banco de dados, em outros termos, é um lugar onde é retido dados imprescindíveis as atividades de determinada organização, programas não contêm todo o código referente a exibição dos dados na interface, para isso utilizam-se gerenciadores de interface onde contíguos de rotinas, funcionalidades que um programador depender para desenvolver a interface de usuário.

2.4. MySQL

MySQL é um banco de dados, e este banco de dados é conhecido por sua facilidade de uso. Sua interface simples, e também sua capacidade de rodar em vários sistemas operacionais, são alguns dos motivos para este programa ser tão usado atualmente, e seu uso estar crescendo cada vez mais.

2.5. PHP/LARAVEL

O framework utilizado para o desenvolvimento deste trabalho foi o Laravel. A primeira versão dele foi lançada em 2011 e nos últimos anos o framework evoluiu rapidamente, se tornando bastante popular entre os desenvolvedores PHP. Assim como grande maioria dos frameworks para aplicações web, o Laravel também segue o padrão MVC. Ele é open-source e, embora seja extremamente poderoso, possui uma curva de aprendizado bem pequena. Isso se dá pelo fato dele possuir uma linguagem bastante expressiva, além de simplificar a execução de diversas tarefas necessárias durante o desenvolvimento de aplicações web. Uma das grandes vantagens do Laravel é a criação de migrations, que basicamente são um controle de versão para o banco de dados da aplicação. Deste modo, fazer modificações na estrutura do banco de dados e compartilhamento do mesmo entre desenvolvedores se torna algo extremamente simples de ser feito.

2.6. HTML

HTML significa Hyper Text Markup Language e é a linguagem de descrição de documentos usada na Web. A linguagem utiliza tags para definir os diferentes elementos, tais como texto, elementos multimídia, formulários, hiperlink, etc. Ao abrir uma página de site na internet, o usuário tem acesso direto com informações HTML, pois o navegador interpreta o documento, e o resultado final é mostrado na tela.

2.7. JavaScript

JavaScript é uma linguagem de programação com alguns recursos de orientação a objetos, é usado em sites para deixar a página HTML mais dinâmica, ou seja o JavaScript tem o poder de em tempo de execução criar mais tags HTML e exibir no navegador sem que a pagina tenha que ser atualizada.

3. Desenvolvimento

O sistema desenvolvido denominado X é um sistema em PHP robusto que utiliza diversos recursos como: como PHP, Laravel, MySQL, Javascript, Bootstrap e REST. As tecnologias serão apresentadas em detalhe no próximo tópico vide arquitetura da solução.

3.1. Modelagem do Banco de Dados

Modelagem do Banco de Dados

3.2. Arquitetura da Aplicação

A Figura 1 ilustra todos os componentes utilizados e como interagem entre si.

Figura 1 – Arquitetura Global.

Modelagem do Banco de Dados

Fonte: Autor (2020).

3.2.1. Dados

Os dados extraídos de lançamentos contábeis, tem como padrão organizacional o plano de contas, que determina as Receitas e Despesas da Empresa. Este plano de contas é determinado por Hierarquia que é dividido em 1.0 – Ativos, 2.0 – Passivos, 3.0 – Despesas e 4.0 – Outras Receitas e Despesas conforme planilha abaixo:

4. Referencial Bibliográfico

FAYYAD, U. M. et al. Advances in knowledge discovery and data minig. Massachusetts: The MIT Press, 1996.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo, 6a. ed. - Editora Campus, Rio de Janeiro 2003

PEREIRA, M. J. L. B.; FONSECA, J. G. M. Faces da decisão. as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo. Makron Books, 1997.

LOPES, André Charone Tavares. Temas da Doutrina Científica da Contabilidade. Coletânea de Artigos - Publicher. 2013.

Iudicibus, Sergio de.;TEORIA DA CONTABILIDADE - 7ªED.(2004).editora: Atlas.

MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009 a.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

PADOVEZE C. L. Sistemas de informações contábeis: fundamentos e análise. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

SANT’ANA, J. V. Elaboração de relatórios gerenciais informação de qualidade para gestores. dez. 2014. Disponível em: http://www.cienciascontabeis.com.br/elaboracao-de-relatorios-gerenciais-informacao-de-qualidade-para-gestores/. Acesso em: 06 jul. 2020.

Silberschatz, Abraham S. Sudarshan e Henry F. Korth. idioma: Português, Português do Brasil. Edição: Editora Campus, janeiro de 2006 ‧ ISBN

SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henri F, & SUDARSHAN S. Sistemas de Banco de Dados. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1999.

DATE, C. J.. INTRODUÇÃO A SISTEMAS DE BANCOS DE DADOS. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.


Entregas

1ª Quinzena de maio

(coloque aqui tudo que você fez referente ao capítulo 1 no formato exato de BD)

2ª Quinzena de maio

(coloque aqui tudo que você fez referente ao capítulo 2 no formato exato de BD)

1ª Quinzena de junho

(coloque aqui tudo que você fez referente ao capítulo 3 no formato exato de BD)

2ª Quinzena de junho

(coloque aqui tudo que você fez referente ao capítulo 3 no formato exato de BD) + crie um pasta chamada "Desenvolvimento" e coloque o início do código

1ª Quinzena de julho

(coloque aqui tudo que você fez referente ao capítulo 3 no formato exato de BD) + atualize a continuação do código

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